Tratar assuntos relacionados a beleza, principalmente quando o objectivo é agradar pessoas, antes pela aparência e depois pela eficiência durante a leitura da mensagem e absorção da informação (a função e a practicidade do design), torna-se cada vez mais necessário para a compreensão da actividade de projectar, assim como a função e responsabilidade dos designers.
É necessário esclarecer que o trabalho do designer gráfico precisa ser executado com honestidade. Considerando que este profissional conhece as técnicas e maneiras actuais de proceder com o seu trabalho, é preciso que este projecte uma solução gráfica que cumpra com os requisitos necessários e com a preocupação das pessoas a quem à peça gráfica/visual se destina.
Cada projecto no campo do design gráfico possui a sua especificidade, sendo da responsabilidade dos envolvidos cumprir com a tarefa de compreender a natureza de determinados projectos para, posteriormente, buscar trazer soluções que estejam alinhadas às necessidades. Pois, essa compreensão vai permitir a busca de estratégias inerente ao tipo de projecto, exluindo, desta forma, ao que se chama beleza subjectiva (compreendida como gosto pessoal).
Independente da experiência do designer gráfico, este não deve tratar diferentes problemas da mesma forma sem, antes, compreender a sua essência. Entretanto, quando determinados projectos são resolvidos de acordo com as suas reais necessidades, a sua materialização nasce naturalmente doptado de uma função entre as partes que vão formando um conjunto, este que nos vai revelar uma beleza de que lhe é inerente.
Em geral, a beleza nas peças gráficas deve ser percebida como consequência ou resultado obtido através das necessidades que originam determinados problemas.
