Como designer gráfico e consultor em comunicação visual, reforçada pela experiências tida em termos de resultados desejados nas peças e serviços já prestados, hoje, espanta-me a morbidez com a qual se articula a comunicação visual, não obstante aos vários conhecimentos e ferramentas disponíveis para facilitar no processo de pesquisa e execução de ideias.
Caímos quase sempre em mimetismo reforçado por egoísmo onde o público é quase excluído no processo de um projecto, que sem a existência dele este não seria necessário. Não é possível querer comunicar com o público o que está em nossa mente se não for o público nosso alvo.
Olhar e analisar para a natureza do projecto no qual se está a trabalhar, assim como para o perfil do público que se pretende comunicar, torna-se menos complexo conseguir compor ou estruturar uma comunicação visual que seja compreensível a este, abrindo espaço para um feedback desejado.
Entretanto, o repertório do designer, do estrategista ou ainda de outros profissionais envolvidos num determinado projecto conta para a obtenção de uma forma diferenciada, relevante e cativante de comunicar. De acordo com a experiência que venho tendo, é importante a parte da pesquisa pois possibilita, por vezes, ver algo que todos vêem mas poucos percebem.