Forma inapropriada porque, embora aparentemente chamativa uma peça possa se apresentar, a tendência é a de auto satisfação do profissional em detrimento do emprego dos elementos que possibilitam a descodificação da mensagem pelo espectador resultando num retorno negativo ao proprietário de uma marca ou de uma entidade que busca estabelecer o contacto com o seu público/espectador e conseguir efectivamente obter resultado pré-estabelecido com essa forma de comunicar.
Este é um dos problemas antigos, hoje podemos nos deparar com outros problemas relacionados ao vício dos operadores visuais. Praticamente, para todos que trabalham a tempo inteiro com uma marca correm o risco de perder o controle de surpreender o espectador (rotina), facto que pode resultar na necessidade deste espectador buscar por outras marcas que comuniquem um produto ou serviço similar de forma convincente e atrativa.
Esse vício surge porque a cada dia são estabelecidas formas universais pelas marcas como forma de proteger a sua identidade visual no acto da construção da sua reputação; a questão da repetição e consistência influência para o vício do profissional, claro, não de forma negativa internamente e sim externamente, pois este vício permite rapidez na produção e de uma ou outra forma a compreensão do DNA de determinada marca.
Entretanto, o consultor em comunicação visual se torna necessário para restabelecer o contacto atractivo e convincente entre a marca e os espectadores. Embora seja uma cultura não muito adoptada no mercado moçambicano, cada vez mais nota-se a necessidade da intervenção de um consultor visual nas agências de marketing e publicidade, assim como em empresas que operam com equipe interna.