Um adulto com espírito de criança é aquele que busca sempre aprender, é aquele que se predispõe a errar, é aquele que se apaixona por desafios cujo resultado quando positivo pode gerar lucro, entretenimento, e até novas técnicas ou em caso de fracasso ele aprende algo novo.
Nem sempre a mudança ou o experimento do novo vai trazer, em si, resultados satisfatórios e isso é algo que talvez devesse ser a única certeza durante a concepção de algo, entretanto, com esta experiência desencadeia-se novas perspectivas. Estas que não seriam possíveis se se optasse em iniciar um experimento sob influência do medo.
A decisão de arriscar vem com grandes responsabilidades. Hoje em dia, com várias áreas de conhecimento em constantes actualizações, podemos nos auxiliar a elas para prever certos resultados quando o novo é o que se busca.
Muito embora cada vez mais a nossa capacidade sensitiva e a de equacionar problemas e seus subproblemas tem passado por um estado de degeneração por influência de vários factores como o uso exacerbado de ferramentas com integração a IA que tornam a nossa capacidade crítica mais “domesticada", assim como a preguiça de experimentar e explorar o desconhecido têm nos afectado negativamente, facto que faz-nos assumir uma postura inerte.
Entretanto, o medo precisa ser convertido para trabalhar ao nosso favor e isso se torna possível quando a gente investe bastante para conhecer a área na qual actuamos, bem como conhecer as disciplinas interligadas a essas área para além de abraçar o medo de criar.
